segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Histórias de compromisso e vitória na luta contra a obesidade

A Enfermeira Hosana Augusto perdeu 55,35 kg após o tratamento.

As facilidades do mundo moderno e a grande oferta de alimentos industrializados, seguramente são os principais fatores para o crescimento da obesidade, tornando muitas vezes o processo de reversão uma tarefa árdua, principalmente se não houver ajuda. Foi assim com a organizadora de eventos, Cristiane Cardinale, que ao atingir 115 quilos e IMC 46, considerado o nível três da obesidade, escolheu o tratamento de emagrecimento com o balão intragástrico Orbera®.
                                                      
 Cristiane relata que no início do tratamento sua maior dificuldade foi reeducar seus hábitos alimentares e se adaptar à restrição de refrigerantes. “Mas sempre que sentia que estava difícil, me lembrava dos momentos tristes, quando recusava convites de amigos para viagens ou simples passeios por conta do peso. Assim, eu  ganhava força para continuar com as mudanças e atingir o meu objetivo”, conta Cristiane. Ela destaca que o acompanhamento da equipe multidisciplinar para auxiliar o emagrecimento foi fundamental, pois permitiu que conhecesse meus limites com a alimentação e a importância dos exercícios físicos, fazendo com que encarasse as dificuldades do passado de maneira mais fácil.

Com 24 quilos a menos e a autoestima recuperada, Cristiane também conta com a ajuda psicológica, pois aprendeu que em casos de distúrbios alimentares, ansiedade, estresse e outros fatores que influenciam o ganho de peso, a ajuda de um profissional desta área é muito importante para entender a relação com a comida e encontrar meios que diferenciam a fome da vontade de comer, bem como driblar a compulsão alimentar.  “É preciso mudar os pensamentos e trabalhar a mente para pensar magro”, destaca.

Foi com o mesmo pensamento de mudança, que a enfermeira Hosana do Nascimento aderiu ao tratamento quando atingiu 105 quilos e eliminou 46, deixando os velhos hábitos que lhe prejudicaram durante anos para enfim cuidar de sua saúde e autoestima. “Eu reduzi o números de amigos porque não tinha mais vontade de sair e quando saia era sempre de cara feia. O que era simples para a maioria das pessoas para mim era muito complicado, como por exemplo, ir ao shopping onde eu podia estar com a melhor roupa, mas me achava feia e mal vestida. Hoje eu vou de chinelo e me acho linda porque estou bem resolvida e feliz comigo”. Após retirar o balão ela perdeu mais 10 quilos com a mudança de alimentação e a prática de exercícios físicos.

Quem também optou pela ajuda de um tratamento multidisciplinar ancorado no balão intragástrico foi à pediatra Maria Cristina. Ciente de que após a retirada do balão é preciso manter a mesma disciplina proposta pelos seis meses de tratamento em que o dispositivo permanece no estômago, ela seguiu firme com os hábitos adquiridos e mesmo após três anos da retirada do balão, ela mantém os 25 quilos perdidos.

Maria Cristina relata que havia tentado diversos métodos para emagrecer, sem sucesso, até chegar aos 113 quilos e com problemas de saúde e que apenas com o balão conseguiu encontrar o estímulo que precisava para emagrecer de forma efetiva e de longo prazo.

As três histórias atestam que é possível emagrecer com saúde, mas que é preciso assumir o compromisso com a mudança de hábitos. Embora o balão intragástrico tenha sido muito importante para impulsionar o estímulo que todas elas precisavam para começar, todo o restante é mérito da responsabilidade com que levaram o tratamento adiante.

E mais do que a perda de peso, há ganhos que vão além, como destaca a psicóloga especialista no tratamento da obesidade, Sandra Aurea, “são o que chamamos de ganhos implícitos, ou seja, a reconquista da auto-estima, sonhos e esperanças, a melhora da auto-imagem e, muitas vezes o retorno à vida social”.



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