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Por Adriana Ishikawa
“Aqui você encontra e vêem de tudo, desde
comércios, casas residenciais, prostíbulos, baladas e bares. A noite na Augusta
é gostosa, fica aqui quem gosta e eu gosto muito daqui. Frequento a Augusta
desde 2007 e opções aqui não faltam”, relata Junior, funcionário do Teatro
Augusta.
Refinação, comidinhas, bebidas, pessoas de
todas as etnias, casas noturnas, bares, artes visuais, comércios...“Bem vindo à
Rua Augusta!”
Aqui você acha tudo isso e muito mais,
principalmente a noite, onde os mais diferenciados públicos estão frequentes na região, classes sociais
já não são relevantes, lá na Rua Augusta, todos são boêmios e dispostos a
ampliar seu roll de amizades. Diante de tantas diversidade, deparamo-nos
com pessoas que trabalham na região, jovens que frequentam as casas noturnas ou
bares, pessoas de classes sociais de todos os níveis, uma rua que se torna
ponto de encontros para muitos.
O “leque” de opções para os boêmios é bem
amplo, talvez a escolha se torne um pouco difícil; descendo sentido Jardins
encontram-se bares arejados, designers modernos, atendimentos requintados e
classes sociais com poder aquisitivo maiores. Entretanto traçar o trajeto
sentido centro, as opções já são mais simples, em sua maioria os botequins
cheios e os atendimentos mais descontraídos, o luxo não faz parte do passeio,
apenas encontrar amigos e ter um papo
descontraído e divertido é o suficiente. Essa é a alma do negócio da Rua
Augusta.
Depois de cruzar a Avenida Paulista – essa
que funciona como divisores de águas, literalmente. Ao descer sentido centro,
região badalada, super movimentada e na calçada mesmo se vê de tudo. Sendo ela
uma das ruas tradicionais e mais emblemáticas da capital, também recebe todos
os tipos de tribos e vários tipos de pessoas, de braços abertos nos seus 13 km e meio e suas 18
travessas.
Usando um linguajar mais chulo, este lado é
mais “podre” e pode-se levar ao pé da letra, pois sujeira e o cheiro de esgoto
em algumas partes é o que há, porém há quem releva para curtir a noitada
carregada de bebedeira.
Em sua maioria a Rua Augusta é o reduto do
rock na metrópole paulista, mas não limite sua idéia a somente este gênero,
pois lá encontrará exatamente de tudo e ainda há quem diga que às terças e
quartas o lugar é preferência do publico GLS. Local onde tudo há e tudo se vê!
Já quase próximo a Praça Martins fontes,
existe um bar voltando para o público que curte um rock roll mais clássico. A casa possui um estilo aconchegante e bem
“retro”, já próximo das 20 horas o bar mostra com uma faixa estreita e vermelha:
“Fechado”...
“Toc Toc”, um homem jovem nos atende,
sorridente e simpático, chama-se Raul, gerente do estabelecimento: “A casa existe há sete anos e abre das
23 às 7 horas, sempre teve muita movimentação, a escolha não foi aleatória,
pois aqui na Rua Augusta tem gente e gostos. Um deles iremos agradar, não é tão
fácil vender o peixe com tanta concorrência, finaliza.
Imagine se o português que urbanizou a Rua
Augusta, Mariano Antonio Vieira pensaria que atualmente a seria uma das ruas
mais emblemáticas da grande São Paulo, com os públicos mais diversos e o onde a
diversão é garantida?! Com certeza participaria de uma destas noitadas para
conferir de perto tal situação.
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