quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Entenda a importância do Intercâmbio para universitários

Imagem reprodução

“Desenvolver um segundo idioma de forma sólida, conhecer uma nova cultura, adquirir experiência, viver sozinho e longe dos pais”, diz ser uma das maiores expectativas dos estudantes, segundo Bernardo Andre Juacida, graduado em Economia pela FECAP.

O maior objetivo do intercâmbio para estudantes é o aprendizado, praticar a troca de experiências entre culturas diversificadas além de vivenciar outra realidade que agregará mais responsabilidade, autonomia e conhecimentos em sua vida profissional.

Atualmente o mercado de trabalho tem valorizado muito os profissionais que tiveram experiências fora do país, principalmente empresas multinacionais ou que importam e/ou exportam mercadorias, até mesmo nos programas de seleção para “trainees”; a experiência do intercâmbio é um grande diferencial no currículo do candidato.

Bernardo fez intercâmbio na Austrália e diz que a experiência auxilia até em questões sociais: “o estudante se torna mais adaptável em diversas regiões e  respeita mais as diferenças”.

Algumas universidade possibilitam para o estudante de graduação e pós graduação a possibilidade do intercâmbio, porém fica de sua total responsabilidade os custos de passagem, hospedagem, alimentação e despesas acadêmicas.

Este processo de qualificação e ampliação de conhecimento inicialmente passa por um choque cultural e de idioma, sendo destacado pelo economista, Bernardo, como umas das maiores dificuldades, o mesmo ressalta que quanto mais distante o país, mais demorada é a adaptação.

Neste sentido, o turismo de estudos pode ser tratado como um segmento de grande relevância para o crescimento estudantil, promovendo um mercado bastante promissor para os que passaram por esta experiência e contribuindo para o desenvolvimento profissional e pessoal, que futuramente serão utilizados no exercício da função de sua profissão.

Contudo, mesmo diante das dificuldades culturais e adaptação, o intercâmbio é um grande diferencial curricular e quem teve esta oportunidade não se arrepende, como Bernardo Andre: “A experiência foi excelente, apesar das dificuldades de adaptação nas primeiras semanas, mas do segundo mês em diante já tinha um circulo de amizades de pessoas de vários países que me ajudaram”.



Interessou-se? O Bazar da Informação selecionou de agências de intercâmbio:

CI / C.I. Intercâmbio

Rede de Agências de Intercâmbio brasileira oferecendo uma variedade de produtos e serviços para viagens educacionais: cursos e trabalho no exterior, passagens aéreas, acomodações, assistência médica, passes de trem, carteiras mundiais de descontos para estudantes, cursos no exterior, viagens de intercâmbio, programa de high school e trabalho no exterior.

EF / E.F. Intercâmbio

Agência de Intercâmbio internacional que vende cursos no exterior, viagens de intercâmbio, programa de high school e trabalho no exterior.

I.E. / IE Intercâmbio no Exterior

Agência de Intercâmbio brasileira que vende cursos no exterior, viagens de intercâmbio, programa de high school e trabalho no exterior.

STB / S.T.B. Intercâmbio


Agência de Intercâmbio brasileira que vende cursos no exterior, viagens de intercâmbio, programa de high school e trabalho no exterior.







segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Os desafios diários de um professor infantil

Foto Reprodução/ Google


Por Adriana Ishikawa

Quando o educador passa da sala de aula.


Professor é o educador que ensina uma ciência, uma arte ou qualquer outro conhecimento que agregue na vida social de cada individuo, que atende as necessidades sociais, culturais e até mesmo psicológicas. Educar uma criança exige preparação, paciência e carinho pelo trabalho, pois são entre obstáculos e sucessos que o ensino brasileiro formam as crianças para nosso futuro.

Ser educador infantil é o mesmo que ser telespectador futuro de um trabalho contínuo, acompanhar a evolução de uma criança, não só na questão da idade, mas também na questão cultural, auxiliando aquela criança que possui dificuldades de aprender, de mudar, de compreender e de se moldar para a vida e fazer dele uma pessoa apta a cultura e aprendizagem.

Neste contexto o professor ensina e é ensinado, se torna mais humano, acolhedor e mais compreensivo e começa a fazer parte da vida de seu aluno, que muitas das vezes ultrapassam as salas de aula, muitos os casos que o educador se torna também o psicólogo da criança, por inúmeras as situações: casos familiares, financeiros, comunicação e entre outros fatores.

Entre recheio de informações e vivencia com o aluno é possível ser somente um professor e deixar o envolvimento  humano não influenciar sua vida social?

Raphael Galvano, 28 anos, professor de capoeira, diz: “Inevitável não envolver-nos, o dia a dia com uma criança faz com que pegamos carinho por ela. Muitas vezes eu esqueço que sou professor, faço o papel do amiguinho. O envolvimento que tenho com as crianças que dou as aulas de capoeira nunca afetou meu profissionalismo dentro da instituição, mas todo dia volto para casa com a história contada por algum deles nas aulas”.

Um professor necessita provocar e ser provocado para que haja a interação de aluno e educador, um estudo sem fim da ciência e da alma, cada aluno ter um perfil a ser trabalhado, assim como cada professor tem uma didática em suas aulas. Ministrar conhecimentos é algo vai além dos estudos acadêmicos e de hierarquização em uma escola, predomina o prazer por ensinar e aprender.

“Quando iniciei a carreira como educador infantil, olhava aquela sala cheia de crianças e pensava que nunca conseguiria passar os meus conhecimentos, pois era tanta bagunça que por muitos momentos pensei em desistir, até que aprendi que para ser professor de uma criança, antes de tudo tive que aprender a ser amigo, conhecer a vida de cada um e entender a linguagem de cada aluno. Sou aluno dos meus próprios alunos”, relata Gabriel Vargas, 35 anos, professor de biologia.

Um educador infantil ultrapassa textos, desenhos, métodos, didática e até mesmo a ciência, sendo necessário abrir-se às relações, com disposição e disponibilidade para ampliar seus conhecimentos para o mundo, ser atemporal a todo instante dentro da sala de aula.






domingo, 30 de setembro de 2012

A noturna e boêmia Augusta


Fonte da foto: Google

Por Adriana Ishikawa


“Aqui você encontra e vêem de tudo, desde comércios, casas residenciais, prostíbulos, baladas e bares. A noite na Augusta é gostosa, fica aqui quem gosta e eu gosto muito daqui. Frequento a Augusta desde 2007 e opções aqui não faltam”, relata Junior, funcionário do Teatro Augusta.

Refinação, comidinhas, bebidas, pessoas de todas as etnias, casas noturnas, bares, artes visuais, comércios...“Bem vindo à Rua Augusta!”

Aqui você acha tudo isso e muito mais, principalmente a noite, onde os mais diferenciados públicos  estão frequentes na região, classes sociais já não são relevantes, lá na Rua Augusta, todos são boêmios e dispostos a ampliar seu roll de amizades. Diante de tantas diversidade, deparamo-nos com pessoas que trabalham na região, jovens que frequentam as casas noturnas ou bares, pessoas de classes sociais de todos os níveis, uma rua que se torna ponto de encontros para muitos.

O “leque” de opções para os boêmios é bem amplo, talvez a escolha se torne um pouco difícil; descendo sentido Jardins encontram-se bares arejados, designers modernos, atendimentos requintados e classes sociais com poder aquisitivo maiores. Entretanto traçar o trajeto sentido centro, as opções já são mais simples, em sua maioria os botequins cheios e os atendimentos mais descontraídos, o luxo não faz parte do passeio, apenas encontrar amigos  e ter um papo descontraído e divertido é o suficiente. Essa é a alma do negócio da Rua Augusta.

Depois de cruzar a Avenida Paulista – essa que funciona como divisores de águas, literalmente. Ao descer sentido centro, região badalada, super movimentada e na calçada mesmo se vê de tudo. Sendo ela uma das ruas tradicionais e mais emblemáticas da capital, também recebe todos os tipos de tribos e vários tipos de pessoas, de braços abertos nos seus 13 km e meio e suas 18 travessas.

Usando um linguajar mais chulo, este lado é mais “podre” e pode-se levar ao pé da letra, pois sujeira e o cheiro de esgoto em algumas partes é o que há, porém há quem releva para curtir a noitada carregada de bebedeira.
Em sua maioria a Rua Augusta é o reduto do rock na metrópole paulista, mas não limite sua idéia a somente este gênero, pois lá encontrará exatamente de tudo e ainda há quem diga que às terças e quartas o lugar é preferência do publico GLS. Local onde tudo há e tudo se vê!

Já quase próximo a Praça Martins fontes, existe um bar voltando para o público que curte um rock roll mais clássico. A casa possui um estilo aconchegante e bem “retro”, já próximo das 20 horas o bar mostra com uma faixa estreita e vermelha: “Fechado”...

“Toc Toc”, um homem jovem nos atende, sorridente e simpático, chama-se Raul, gerente do estabelecimento: A casa existe há sete anos e abre das 23 às 7 horas, sempre teve muita movimentação, a escolha não foi aleatória, pois aqui na Rua Augusta tem gente e gostos. Um deles iremos agradar, não é tão fácil vender o peixe com tanta concorrência, finaliza.

Imagine se o português que urbanizou a Rua Augusta, Mariano Antonio Vieira pensaria que atualmente a seria uma das ruas mais emblemáticas da grande São Paulo, com os públicos mais diversos e o onde a diversão é garantida?! Com certeza participaria de uma destas noitadas para conferir de perto tal situação.






Vladmir Herzog – O Idealista e ético na década de 70 (resenha: Vlado: 30 anos depois)

Por Adriana Ishikawa


A revolução de 1964 fez com que o país passasse por total censura e repressão por todos os lados, violando todos os direitos humanos. Um marco que durou por mais de 20 anos, com término em 1986.

Durante esse período muitas vidas foram tiradas, uma passagem que abalou muitas famílias com perdas e repercussões. Entretanto em meio a tantas, uma dessas mortes emociona o diretor João Batista de Andrade até dias atuais: o assassinato de Vladmir Herzog, jornalista e seu amigo, morto em uma prisão no dia 25 de outubro de 1975.

Após trinta anos, o diretor, João Batista lança o documentário “Vlado, 30 amos depois”, um filme com aspecto amador e que apresenta uma intensa vontade de homenagear seu amigo brutalmente assassinado naquela cela, 30 anos atrás. O filme foi trabalhado com um sentido de nostalgia, com lembranças de Vlado entre seus amigos e pessoas mais próximas.

Vladmir era Iugoslavo, foi editor da revista Visão e desempenhou um papel importante trabalhando para o jornal Hora da Notícia, na TV Cultura e logo começou a incomodar as autoridades governamentais. Já na ocasião, assassinatos era muito praticado pelos militares e a captura de um jornalista era como um troféu erguido, pois eram considerados comunistas e não queriam que a sociedade fosse contaminada pelas suas informações.

No documentário, João Batista retrata as perseguições, homicídios e torturas com intensidade qual foram na época, todo constituído em relatos. Entretanto no Brasil não houve militar algum que foi julgado pelos seus crimes contra vários inocentes que morreram e foram martirizados na ditadura. E além de todo o caos, não se sabe sequer a localização dos vários envolvidos e muitos documentos jamais expostos para conhecimento populacional.

Vlado era ideólogo, humano e dócil, segundo sua esposa e seus amigos. Quando tentou negociar a oportunidade de se entregar, foi torturado e morto em uma prisão e ainda tentaram forjar um suicídio. Homem que morreu digno de seu caráter, pois foi assassinado para não entregar seus companheiros.




segunda-feira, 16 de julho de 2012



Por Adriana Ishikawa, Daniele Higa, Patricia Rebouças, Priscila Binatti e Willian Yamamotto

"Nossa rotina é pesada, mas nós precisamos ter o tempo no quartel para que desenvolver nosso trabalho. Primeiro é feito a conferência geral das viaturas, após é repassado todas as ocorrências do dia anterior, caso houver técnicas novas a equipe que ocupará o próximo turno ficará ciente", diz Tenente Palumbo ao relatar como incia o dia no quartel.
Iniciado em 1990, o corpo de bombeiros destina-se a realização de serviços de perícia, combate e prevenção de incêndios, de busca e salvamento, atendimento pré hospitalar e prestação de socorros em casos de sinistros, desabamentos, inundações, catástrofes e calamidades públicas, serviços qual recebem em média 15 mil ligações diárias, chegando a 6.300 ocorrências ao ano.
O número maior dos chamados são referentes aos resgates, cerca de 60% das ocorrências, 38% são para salvamentos e apenas 8% são para casos de incêndios. Acontece o ápice dos chamados nos períodos vespertinos, entre 16 às 20h, podendo aumentar o número de chamados aos finais de semana, feriados e dias chuvosos.
"A cada 100 ocorrências recebidas pela central 193, 56 ligações são solicitações de informações de outras instituições, 37 delas são tentativas de trote e 5 delas chegam a ir ao local informado, comprometendo o trabalho dos bombeiros e seu tempo. Poderá ser regulamentada a partir de julho uma lei a quem passar trote ao corpo de bombeiros será considerado crime", relata Tenente Metuzael.
Diante das dificuldades enfrentadas durante uma ocorrência, considerando uma das principais o trânsito caótico de São Paulo, o corpo de bombeiros tem um tempo resposta exatos 9 minutos e 36 segundos, desde a ligação ao "193" até a chegada do bombeiro no local, considerados pelo Tenente Palumbo suficientes para execução do trabalho.
Inclusive um desses chamados ficou na memória do Tenente Metuzael, 30 anos. "Infelizmente nos recordamos mais das pessoas que perdemos; porém uma ocorrência muito marcante foi em uma comunidade pobre, no local um senhor bêbado ateou fogo na casa e dentro estavam algumas crianças,  tentamos reanima-las, mas não conseguimos. Olhamos mais uma vez a casa e não vimos mais ninguém, mas resolvi entrar novamente e dar mais uma checada e ao olhar para o banheiro vi um pé se movendo. O resgate logo foi agilizado para salvar o senhor com as vias áreas prejudicadas e no final tudo deu certo e o resgate concluído".
Todo este processo de salvamento de vidas passam por processos e treinos. Inicialmente é feito um curso preparatório de 1 ano e 2 meses e após a conclusão deste curso, o individuo se forma como cabo ou soldado, chamado no quartel como operários. Conforme o tempo de profissão e preparação vão seguindo a hierarquia: Sub tenentes e sargentos, considerados supervisores e por fim oficiais , os capitães e major.


sábado, 31 de março de 2012

Em companhia de minha fúria

Resenha: Abraçado ao meu rancor


Este é um texto que aborda uma visão realista sobre a cidade de São Paulo: O jornalista João Antonio é chamado para fazer uma matéria sobre o turismo de comércio em São Paulo e diante desta cobertura se depara com muitos problemas sociais na cidade.

Através de uma linguagem acessível, João Antonio, possui um estilo literário e critico em sua obra e sendo o protagonista da história – com diálogos diretos, dando maior existência efetiva à história.

Uma particularidade marcante é sua trajetória pelo centro da cidade de São Paulo, que fez sua análise sobre sua condição social, o envelhecimento do espaço urbano, a pobreza humana e social, campanhas publicitárias enganosas, a imprensa e outras questões. A variação de espaços também se enquadra em suas características no texto, bem como: as redações dos jornais, o centro da cidade, os bares que frequentava o trem lotado entre outras questões...

“Mas o espírito, o mesmo. Dureza, rebordosa, de déu em déu, frio, tropel, sofrência, ô solidão de cimento armado e quando se enfia repressado e se enrosca e se intrinca, cinicamente ou desnorteado e sem solução – transportes, serviços, ainda mais para além da Lapa, no pedaço de Presidente Altino, Jaguaré, Anastácio, Morro da Geada. Quanto e quanto muquifo, ô Deus, e bocada e misere nas beiradas das estações da Sorocabana”.     p 75 

“Um cinismo grosso, um farisaísmo, o papel acetinado, vistoso, encorpado, brilhante, colorido em quatro vezes quatro mostra uma cidade que não existe”.          p. 78

O protagonista do texto, Abraçado ao meu rancor, tem momentos  de questionamentos com seu interior e o real; ao fazer um passeio dentro de si, debulha entre as ruas da cidade e fazendo comparativa a sua juventude. E hoje tem uma visão marginalizada das questões sociais e humanas em relação a cidade de São Paulo, enquanto mais jovem; em sua presente narrativa, vê-se pertencendo à classe média e é algo que lhe aflige por compreender a mudança que status atual sobrepôs suas raízes. 

“Ainda não chiei, azedo; tento manter uma linha que não tenho. Mas hoje me fica difícil suportar esta cidade três dias seguidos. Meus fantasmas vão soltos nas ruas”.     p. 94

Uma situação que causava um grande desconforto pelo narrador é a condição limitada e enganosa que tinha ao conviver sendo jornalista. Inclusive quando seu editor lhe informa que fará a cobertura do lançamento de uma campanha publicitária em São Paulo, sobre o turismo de negócios que a cidade oferece, tendo a necessidade de adaptação de vestuário e linguajar para conseguir apuração dos fatos, situação que o fez sentir desprezível por não compreender como concordou com a condição.


Abraçado ao meu rancor: Antonio, João

domingo, 25 de março de 2012

Homem primata; Capitalismo selvagem

Definição de selvagem: rude, bruto, ignorante. São maneiras pelas quais conduzimos a vida diante do capitalismo, escravos da própria ambição, com um "que" de egoísmo.

O capitalismo sempre esteve superior aos valores éticos e morais, deixando-nos alienados ao poder socieconômico, deixa-nos compreender através de uma comunicação psicológica de que quem comanda o mundo são os burgueses.

Diferente das teorias de Karl Marx, comunista, que favorecia os proletariados, o mundo não convive com este tipo de filosofia, acaba por ser "conto de fadas", hoje, amanhã e sempre.   

Grande mundo selvagem onde quem comanda são os mais fortes, não é nem uma questão física, mas sim econômica e  infelizmente o comunismo se torna somente uma ilusão para aos socialistas; contudo o que faz a econômica girar é o capitalismo.

Esse tal capitalismo é quem define a hierarquia do mundo, quem põe ordem, mesmo sem haver, digamos que na teoria seria isso. É como se fosse um mal necessário, pois sem ele o mundo seria um caos.

O homem continua primata, com sua falta de instrução e até desejo em tê-la, com a ignorância e falta de respeito que são distribuídos a cada esquina e principalmente o comodismo de aceitar suas situações e não reivindica-las.

Por outro lado o capitalismo será sempre selvagem, predominante e quase que sempre beneficia as grandes classes econômicas. 

  

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