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Por Adriana Ishikawa
Quando o educador passa da sala de aula.
Professor
é o educador que ensina uma ciência, uma arte ou qualquer outro conhecimento
que agregue na vida social de cada individuo, que atende as necessidades
sociais, culturais e até mesmo psicológicas. Educar uma criança exige
preparação, paciência e carinho pelo trabalho, pois são entre obstáculos e
sucessos que o ensino brasileiro formam as crianças para nosso futuro.
Ser
educador infantil é o mesmo que ser telespectador futuro de um trabalho
contínuo, acompanhar a evolução de uma criança, não só na questão da idade, mas
também na questão cultural, auxiliando aquela criança que possui dificuldades
de aprender, de mudar, de compreender e de se moldar para a vida e fazer dele
uma pessoa apta a cultura e aprendizagem.
Neste
contexto o professor ensina e é ensinado, se torna mais humano, acolhedor e
mais compreensivo e começa a fazer parte da vida de seu aluno, que muitas das vezes
ultrapassam as salas de aula, muitos os casos que o educador se torna também o
psicólogo da criança, por inúmeras as situações: casos familiares, financeiros,
comunicação e entre outros fatores.
Entre
recheio de informações e vivencia com o aluno é possível ser somente um
professor e deixar o envolvimento humano
não influenciar sua vida social?
Raphael
Galvano, 28 anos, professor de capoeira, diz: “Inevitável não envolver-nos, o
dia a dia com uma criança faz com que pegamos carinho por ela. Muitas vezes eu
esqueço que sou professor, faço o papel do amiguinho. O envolvimento que tenho
com as crianças que dou as aulas de capoeira nunca afetou meu profissionalismo
dentro da instituição, mas todo dia volto para casa com a história contada por
algum deles nas aulas”.
Um
professor necessita provocar e ser provocado para que haja a interação de aluno
e educador, um estudo sem fim da ciência e da alma, cada aluno ter um perfil a
ser trabalhado, assim como cada professor tem uma didática em suas aulas. Ministrar
conhecimentos é algo vai além dos estudos acadêmicos e de hierarquização em uma
escola, predomina o prazer por ensinar e aprender.
“Quando
iniciei a carreira como educador infantil, olhava aquela sala cheia de crianças
e pensava que nunca conseguiria passar os meus conhecimentos, pois era tanta
bagunça que por muitos momentos pensei em desistir, até que aprendi que para
ser professor de uma criança, antes de tudo tive que aprender a ser amigo,
conhecer a vida de cada um e entender a linguagem de cada aluno. Sou aluno dos
meus próprios alunos”, relata Gabriel Vargas, 35 anos, professor de biologia.
Um
educador infantil ultrapassa textos, desenhos, métodos, didática e até mesmo a
ciência, sendo necessário abrir-se às relações, com disposição e disponibilidade
para ampliar seus conhecimentos para o mundo, ser atemporal a todo instante
dentro da sala de aula.
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